Há um ano deixei Portugal. Eu, as minhas grandes malas, medos e expectativas. A minha família ficou a suspirar à porta de casa, com o lenço e o coração nas mãos, quando as minhas amigas me levaram. No carro elas ouviam-me em silêncio, não me lembro de nunca ter chorado…
São meus aqueles que não fazem de conta que não erram, aqueles que voltam, sempre. São os que choram, gritam e riem na minha frente, os que não têm vergonha. Os meus são aqueles que valem a pena, os que fazem questão, sabes? Os que me aceitaram tal e qual…